Você já se acostumou a conviver com conflitos na rotina por não saber dizer não? Já cansou de ter sempre as mesmas discussões? Pois bem, vamos conversar sobre um ponto delicado. Os conflitos fazem parte de relações saudáveis. A comunicação não violenta não evita conflitos. Mas calma: existem conflitos necessários e conflitos desnecessários.

O que a CNV nos dá são ferramentas para nos posicionarmos nessas situações com gentileza e firmeza para lidarmos com conflitos necessários e prevenirmos os desnecessários. Isso inclui os momentos em que precisamos (ou desejamos) dizer “não” a propostas, pedidos ou sugestões. Veja dicas de como fazer isso.

A comunicação não violenta

A comunicação não violenta é uma técnica desenvolvida pelo psicólogo Marshall B. Rosenberg para promover mais conexão, empatia e humanidade nas relações. Ou seja, a CNV não acaba com os problemas do mundo nem com os nossos: ela nos ensina a olhar para eles (e a lidar com eles) de uma nova forma.

Sim, muita coisa muda quando nos comunicamos de forma não violenta. Conhecemos mais as nossas necessidades e os nossos sentimentos, passamos a dar nome a eles e a expressá-los ao outro sem exigências ou cobranças. Dessa forma, também passamos a entender que as outras pessoas sentem coisas diferentes de nós.

Assertividade

Ao negar a dupla agressividade/passividade, podemos encontrar a assertividade. Enquanto a agressividade nega as necessidades das outras pessoas, e a passividade nega as suas, a assertividade é a maneira emocionalmente inteligente de atender a essas necessidades em benefício mútuo.

A assertividade está relacionada à postura, à clareza, ao processo de comunicação. Ser assertivo é ter a capacidade de defender suas opiniões, ideias, crenças, vontades e direitos respeitando os dos outros. Isto é, ser assertivo não significa estar certo, pois “assertivo” e “certeiro” são distintos. Assertividade é equilíbrio.

Para alcançar isso, precisamos encontrar motivação para lidar com emoções. Isso porque comunicação é processo emocional.

Como a CNV pode ajudar você a dizer “não”

Por que é difícil dizer “não”? Essa é a pergunta que você deve se fazer.

O modo de falar “não” vai depender do que te impede de se sentir confortável em se posicionar. Por exemplo, é cultura, é medo, é insegurança, é busca por aprovação ou simplesmente é hábito? Já pensou nisso?

As palavras materializam nossos processos internos. Ou seja, nossos ditos e não ditos têm relação com o que a gente sente! Encontre seu próprio jeito de expressar sua vontade de forma leve, confortável e honesta. Existem muitas formas. Assim, a melhor é a que faz sentido para você. Veja alguns exemplos:

Dizer não
Como dizer “não”

O detalhe mora em como dizer o “não”. Negar convites, propostas e pedidos faz parte da nossa vida. Portanto, é natural e, muitas vezes, saudável.

Falando com firmeza, respeito e tom gentil, a aura negativa do “não” se desfaz. É uma cultura criada, que pode ser desfeita. Afinal, negativo é aceitar/assumir algo por ser automático, por ser uma ilusão de educação ou por medo.

Você não precisa negar tudo, assim como não precisa aceitar tudo. Aja de forma que deixe o seu coração mais tranquilo. E as palavras são suas melhores amigas!

Uma fala com firmeza não significa uma fala tensa. Assim como uma fala com gentileza não significa uma fala mansa. O ideal é fluirmos com leveza para longe dos extremos. Encaixarmos nosso perfil num estilo de comunicação que faça sentido e funcione sem tensão, sem passividade.

Você já encontrou seu lugar na comunicação? 

O Ventura pode ajudar você nisso!

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Dizer não
Conheça o Ventura e aprenda a dizer “não”

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