Nós não controlamos a forma como interpretamos mensagens, nem controlamos como os outros recebem as nossas. Mas podemos contribuir para que seja de uma forma mais positiva que negativa! A comunicação não violenta trabalha justamente este ponto. Sem dúvida, colocar essa abordagem em prática no ambiente de trabalho pode ser uma forma ótima de melhorar as relações entre equipes, parceiros e clientes.
COMO IMPLANTAR A COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA
Em primeiro lugar, devemos saber que observação e avaliação são pontos que costumam andar juntos, porém isso não é benéfico para uma boa estratégia comunicativa.
Então, pense sobre isto: uma pessoa é irresponsável ou será que ela, por exemplo, apenas não cumpre horários?
Você vê essa atitude como irresponsabilidade. Ela, talvez, veja com outros olhos. Em uma das opções, você observa. Na outra, você avalia. Nesse sentido, fica claro que a avaliação não deve ser usada na comunicação, haja vista que é um ponto subjetivo.
“Então, devo fingir que não me incomodo com a falta de pontualidade?”. Não. Segundo a comunicação não violenta, deve comunicar usando outras formas, e não a de avaliação/julgamento.
Por exemplo:
“Você é irresponsável. Sempre chega atrasado” é uma forma avaliativa e violenta. A pessoa possivelmente vai se sentir ofendida e OBRIGADA a mudar.
“Percebi que você tem se atrasado. Está com algum problema? Se precisar de ajuda para cumprir com seus horários, pode me procurar.”
Percebe a diferença? É sutil, mas a pessoa vai se sentir MOTIVADA a mudar, entender como uma preocupação e uma necessidade, e não como uma ofensa.
A ordem das palavras, a escolha das palavras e nosso propósito comunicativo fazem, com certeza, uma diferença enorme no objetivo final da comunicação.
Sem falar, claro, que o clima em qualquer relacionamento interpessoal fica mais leve e produtivo!
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